RUMO
É tempo, companheiro!
Caminhemos...
Longe, a terra chama por nós,
e ningém resiste à voz
Da terra...
Nela,
O mesmo sol ardente nos queimou
a mesma lua triste nos acariciou,
e se tu és negro e eu sou branco,
a mesma terra nos gerou!
Vamos, companheiro...
É tempo!
Que o meu coração
se abra à mágoa das tuas mágoas
e ao prazer dos teus prazeres
Irmão
Que as minhas mãos brancas se estendam
para estreitar com amor
as tuas longas mãos negras...
E o meu suor,
se junte ao teu suor,
quando rasgamos os trilhos
de um mundo melhor!
Vamos!
que outro oceano nos inflama...
Ouves?
É a terra que nos chama...
É tempo companheiro!
Caminhemos...
É tempo, companheiro!
Caminhemos...
Longe, a terra chama por nós,
e ningém resiste à voz
Da terra...
Nela,
O mesmo sol ardente nos queimou
a mesma lua triste nos acariciou,
e se tu és negro e eu sou branco,
a mesma terra nos gerou!
Vamos, companheiro...
É tempo!
Que o meu coração
se abra à mágoa das tuas mágoas
e ao prazer dos teus prazeres
Irmão
Que as minhas mãos brancas se estendam
para estreitar com amor
as tuas longas mãos negras...
E o meu suor,
se junte ao teu suor,
quando rasgamos os trilhos
de um mundo melhor!
Vamos!
que outro oceano nos inflama...
Ouves?
É a terra que nos chama...
É tempo companheiro!
Caminhemos...
Alda Lara, poetisa angolana
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