Massacre de Colua, no norte de Angola (1961)
Orgãos genitais de um soldado português (foto Horácio Caio)
Nas declarações prestadas, em 5 de Outubro de 1962, no Posto Administrativo de Aldeia Viçosa, pelo bailundo Severino José que fora obrigado a acompanhar os terroristas desde o dia 15 de Março de 1901, encontram-se os seguintes trechos, absolutamente horrorosos:
"(...) Que do massacre de Cólua nada sabe além de cozinhamento dos quatro militares a quem cortaram os dedos e as "matubas" (testículos) pendurando-os nuns paus para secarem (ver foto) (...)"
"(...) O Bomboco e, sobretudo, o Simão Lucas organizaram autênticas cenas de canibalismo começando com os quatro soldados brancos agarrados no Cólua, obrigando os bailundos a cozinhá-los e a entrarem no festim. O pessoal de Quiguenga conseguiu agarrar um sargento que fugira do Cólua e cozinhou-o, tendo o mesmo sargento que era gordo dado muito azeite e carne (sic). O soldado morto há poucos meses atrás foi levado para o Cólua e igualmente cozinhado, tendo o declarante participado no festim, tal e qual como os outros bailundos, pois que os que se negavam a isso eram mortos e igualmente comidos, tendo o declarante assistido à morte de pelo menos vinte e cinco bailundos e que o declarante teve igualmente de comparticipar. Desde a primeira hora todos os que morreram, quer brancos, quer bailundos, quer naturais da terra, foram comidos e jamais se procedeu ao seu enterramento, pelo menos no que diz respeito ao Cauanga-Cólua-Quinguenga, embora saiba, por ouvir dizer, nas outras partes se faz a mesma coisa.http://pissarro.home.sapo.pt/
Atrocidades cometidas pela FNLA/Angola (1961)
Atrocidades da guerra colonial
Será possível esquecer
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Colocado por Victor Nogueira @ Segunda-feira, Julho 02, 2007"A 13 de Abril, o Úcua, a pouco mais de uma centena de quilómetros da capital, sofre um assalto de terrível ferocidade. Mais vidas sacrificadas a uma sanha sanguinária, violenta de ódio habilmente cultivado, como se essa fosse a recompensa devida a muitos colonos que dedicaram uma vida inteira a melhorar a situação dos nativos (...). Numa das suas habituais visitas à Fazenda Luzia, uns dias antes dos acontecimentos em Luanda, um velho servidor seu avisara-o de que "não dormisse despido pois que nas sanzalas andava tudo muito mal, mas que nada dissesse para que os companheiros o não matassem". Acácio Cunha não dera ouvidos ao velho pois, como os demais, não acreditava que a paz e a franca convivência de anos fossem destruídas sem qualquer razão. No entanto, agora que o inacreditável aconteceu, graças à diligência daquele colono, as autoridades empreenderam uma rusga à região. Uns 640 bailundos, armados de catanas e paus, trabalhadores da fazenda, colaboraram na rusga, auxiliando o pelotão militar e os 20 civis da fazenda, armados. Dois dias depois da tropa regressar a Caxito, terminada a rusga, uma horda de bandidos assaltava o Úcua (...).
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