O Início da Guerra do Ultramar [nas colónias ou para a Independência].
1º excerto do programa "Prós e Contras" dedicado à Guerra do Ultramar e transmitido a 15 de Outubro de 2007 na RTP1.
.NOTA de VN - O que Salazar, seus apoiantes e grandes beneficiários econóimicos esconderam foi o regime de verdadeiro trabalho escravo existente e sucessivamente condenado pela ONU. O que Salazar escondeu foi aquilo que muitos entretanto soubemos e o General Galvão de Melo revelou neste programa: Os EUA informaram previamente da ocorrência dos massacres, a serem perpertados pelo movimento racista e tribalista de Holden Roberto, a UPA. Mas o Governo Português resolveu «ignorar», para ter um pretexto pata evitar cumprir as sucessivas resoluções da ONU para a concessão da indepêndencia às colónias portuguesas e assim ter poder mobilizar com o grito «Para Angola e em Força»
.
O que Salazar e o seu Governo e a maioria dos grandes interesses económicos escondiam era que a maioria da população negra não sabia falar português e que semanas antes a aviação militar portuguesa, na Baixa do Cassanje, tinha bombardeado e incendiado com napalm aldeias ou sanzalas negras provocando milhares de mortos entre os camponeses, que se recusavam a trabalhar para a Cotoonang, empresa produtora de algodão.
.
.
O que Salazar e o seu Governo e a maioria dos grandes interesses económicos escondiam era que a maioria da população negra não sabia falar português e que semanas antes a aviação militar portuguesa, na Baixa do Cassanje, tinha bombardeado e incendiado com napalm aldeias ou sanzalas negras provocando milhares de mortos entre os camponeses, que se recusavam a trabalhar para a Cotoonang, empresa produtora de algodão.
.
O que os órgão de informação esconderam é que depois dos ataques do MPLA em 4 de Fevereiro contra prisões para libertar presos políticos, muitos brancos de Luanda organizaram milícias populares liquidando indiscriminadamente a população negra dos musseques, só porque eram negtos e potenciais «terroristas».
.
O que o Governo de Salazar fez foi não ter forças armadas em Angola, nem o exército preparado para uma guerra de guerrilhas, mas sim para uma guerra convencional com armamento obsoleto, morrendo como tordos os primeiros contingentes das forças expedicionáeias portuguesas.
.
Um livro interessante sobre este tema é:
.
Castelo, Cláudia - Passagens para África - o Povoamento de Angola e Moçambique com Naturais da Metrópole (1920-1974) - Edicões Afrontamento (Biblioteca de Ciências Sociais), Lisboa 2007
.
Também pode ver:
.
Reflexões sobre a história e os diferentes ângulos de visão - Victor Nogueira
O 15 de Março em Angola - Victor Nogueira
O 4 de Fevereiro e o início da guerra em Angola - Victor Nogueira
Colonialismo: um Crime - Waldir José Rampinelli
.
O que o Governo de Salazar fez foi não ter forças armadas em Angola, nem o exército preparado para uma guerra de guerrilhas, mas sim para uma guerra convencional com armamento obsoleto, morrendo como tordos os primeiros contingentes das forças expedicionáeias portuguesas.
.
Um livro interessante sobre este tema é:
.
Castelo, Cláudia - Passagens para África - o Povoamento de Angola e Moçambique com Naturais da Metrópole (1920-1974) - Edicões Afrontamento (Biblioteca de Ciências Sociais), Lisboa 2007
.
Também pode ver:
.
Reflexões sobre a história e os diferentes ângulos de visão - Victor Nogueira
O 15 de Março em Angola - Victor Nogueira
O 4 de Fevereiro e o início da guerra em Angola - Victor Nogueira
Colonialismo: um Crime - Waldir José Rampinelli
Sem comentários:
Enviar um comentário