sexta-feira, 30 de abril de 2010

A Partilha de África

Na busca por espaços, ocorreram diversos embates colonialistas entre as grandes potências como forma de se manterem mais competitivas e se auto- projetarem, elas terminaram por estabelecer pactos entre si e
assim se formou a “Tríplice Aliança” (1882). Esta foi uma união militar entre a Alemanha, a Áustria-Hungria e a Itália. Esse acordo realizado no século XIX já era o prenúncio do clima de hostilidade, gerado pela busca e
controle de mercado, que marcaria a I Grande Guerra.Todavia no século anterior ao primeiro grande conflito mundial, ainda havia margens para negociação, pois existiam áreas a serem conquistadas, que poderiam evitar, pelo menos no momento, um embate entre as grandes potências em suas ações por novos mercados. 
O mundo em geral e a África em particular tornaram-se vítimas do imperialismo europeu. Segundo o reverendo Müller:

Por exemplo, as seguintes palavras do reverendo padre Müller, transcritas por um católico defensor do
imperialismo francês. J.Folliet, doutor em filosofia tomista:

 
“A humanidade não deve, nem pode aceitar mais que a incapacidade, a negligência, a preguiça dos povos selvagens deixem indefinidamente sem emprego as riquezas que Deus lhes confiou, com a missão de utilizálas para o bem de todos. Se forem encontrados territórios mal-administrados por seus proprietários, é direito das sociedades – prejudicadas por esta administração defeituosa – tomar o lugar destes administradores incapazes e explorar, em benefício de todos, os bens dos quais eles não sabem tirar partido.”

in  
A partilha da África e a resistência africana
Jorge Euzébio Assumpção
 
 

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