Manuel Luciano da Silva,
Médico
Nós
podemos medir o nível de carácter dum povo pelas verdades históricas
que os responsáveis pela educação nacional ensinam à sua juventude.
O exemplo mais flagrante que temos em Portugal é a composição lírica do Hino Nacional a chamada “A Portuguesa!”
”Contra os canhões, marchar, marchar!” Este verso significa: “Darmos o nosso corpo aos canhões!”Que declaração estúpida e p’ra mais no Hino Nacional!...
Porque é que se não ensina a verdade: “Contra os Bretões, marchar, marchar!” Que quer dizer: “Contra os ingleses, marchar, marchar”!
É curioso que presentemente em Portugal só no Mirandês é que se ensina a verdade: “Contra ls Bretones caminar, caminar!”
O Ultimato Inglês de 1890
No
dia 11 de Janeiro de 1890, a Inglaterra mandou um Ultimato a Portugal
exigindo que se retirasse do domínio dos territórios africanos
localizados entre Angola e Moçambique, os quais no seu conjunto
constituíam o chamado “Mapa Cor de Rosa”.
Esta exigência britânica, tão ofensiva para Portugal, despertou uma onda de revolta no povo português de tal maneira que um grupo de patriotas portugueses incitaram o compositor musical Afredo Keil, português de descendência alemã, a escrever um hino musical a exaltar os portugueses a defender a Pátria e pediu ao poeta Henriques Lopes de Mendonça para escrever os versos a protestar veementemente contra os Bretões.
Foi este Hino que serviu de inspiração para a Revolução de 31 de Janeiro de 1891,na Cidade do Porto, iniciada pelo Movimento Republicano, que acabou por ser sufocadapelas forças leais ao Rei D. Carlos I.
Porém 20 anos depois, em 1911, este mesmo Hino passou a ser chamado “A Portuguesa”e tem funcionado como Hino Nacional da República Portuguesa há mais de cem anos!
Não sei quem é que trocou, em 1911, o último verso que dizia com convicção:
“Contra os Bretões, marchar, marchar!” e o substituiu por este verso HIPÓCRICA e ESTÚPIDO:
”Contra os canhões, marchar, marchar!”
Mesmo hoje, se a Assembleia Nacional Portuguesa tivesse testículos, iria aprovar uma Lei para substituir “canhões” por “LADRÕES” e assim incluiria os ingleses e os outros ladrões de Portugal!
Ladrões Ingleses
Desde o princípio da Aliança em 1385 entre o Rei D. João I com a Inglaterra os ingleses têm sido os maiores ladrões de Portugal!
Depois
do casamento da Princesa Catarina de Bragança com o Rei Carlos II da
Inglaterra, em 1663, os ingleses obtiveram licença para entrar
gratuitamente em todos portos marítimos do Império Português e desde
essa altura começaram a açambarcar cada vez mais as propriedades
portuguesas para poder desenvolver o Império Britânico!
Todas
as vezes que os ingleses vieram para Portugal para nos defender contra
os espanhóis ou contra as tropas de Napoleão, aproveitaram sempre a
oportunidade para nos roubar!
Eu
tinha apenas oito anos quando fui morar para Leixões com a minha mãe e
meu irmão. Foi nesta altura que vi pela primeira vez um automóvel, mas
confesso que o que mais me impressionou foram os carros eléctricos. Vim a
saber que pertenciam a uma companhia inglesa. Que os telefones também
eram controlados pelos ingleses e que o Vinho do Porto a maior parte
pertencia igualmente aos ingleses!
Quando em 1946 emigrei para Brooklyn, New York, verifiquei que os americanos não gostavam nada dos ingleses, por serem peneirentos, lordóticos e megalomaníacos, disse para comigo, "até que enfim, encontrei alguém que concorda comigo!"
A maior velhacaria dos ingleses foi aquela que o Primeiro-ministro inglês, Chamberlain cometeu em 30 de Setembro de 1938 (appeasement = apaziguamento) quando visitou Hitler em Munique e lhe disse, se a Alemanha precisava de terreno para expandir a população alemã que tomasse conta da Angola porque Portugal não iria oferecer resistência nenhuma! Hitler disse-lhe que não iria fazer uma coisa dessas.
Salazar
veio a saber mais tarde deste segredo político e foi por isso que ele
também nunca engraçou muito com os ingleses… e apesar de ser aliando da
Inglaterra nunca quis que Portugal entrasse na II Guerra Mundial. Bem
bom!
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