O entardecer na Barra do Cuanza, em 1971, numa gentileza de Manuela (Kalunga)
Oh, noites de Angola!
Noites de magia tropical,
de sedutora beleza e perfume inebriante!
noites puras e sensuais ao mesmo tempo,
em que a alma ingénua de uma criança
se possa aliar ao sangue quente da mocidade!
Noites que não têm principio nem fim,
porque nasceram não se sabe quando,
e morrerão só quando deixarem de ser noites de Angola.
Noites da minha terra!
Noites da minha terra!
Noites que são pedaços de mim próprio,
porque na pureza do ar está a pureza da minha alma e,
na sensualidade do mistério que as envolve,
está a sensualidade do meu sangue quente
desse sangue que eu sinto ferver dentro de mim!
Noites de Angola!
Noites de Angola!
Noites da minha terra!
Poemas imorredoiros de Amor e Paz,
escritos pela Mãe Natureza,
destes à luz da vossa sombra
a alma eternamente enamorada que eu sou!
Noites de Angola – porque tão longe me ficastes?
Saudade meu bem Saudade……
Lisboa 1958
publicado por H. Nascimento Rodrigues (Provedor de Justiça)
Noites de Angola – porque tão longe me ficastes?
Saudade meu bem Saudade……
Lisboa 1958
publicado por H. Nascimento Rodrigues (Provedor de Justiça)
2 comentários:
Olá amigo!
Cá estou eu de regresso as blogues. Adorei este teu poema, como sempre.
Vai até ao meu blog: http://www.congulolundo.blogspot.com
Um abraço
Agradeço a visita. É de facto um belo poema . Cumprimentos
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