sábado, 16 de julho de 2011

Angola. O Fim Histórico de Portugal


O PROCESSO DA TRAIÇÃO

O Fim Histórico de Portugal

Os comunistas, e os socialistas portugueses falam dos 229 dias para abater o fascismo em Portugal, desde 9 de Setembro de 1973 até ao golpe de estado militar de 25 de Abril de 1974, isto é, desde o dia em que 136 capitães, tenentes e alferes, transportando-se burguesmente nos seus carros e em carros dos seus camaradas, se reuniram secretamente num palheiro de uma rica propriedade rural do Alentejo, pertencente à família de um deles, para falarem das suas reivindicações profissionais, até ao dia em que eles fizeram o golpe contra a Nação. A História falará dos 229 dias da incubação da traição...



ANGOLA - DA TRAIÇÃO AO CRIME
O golpe militar comunista contra a Nação, a 25 de Abril de 1974, visava unicamente a sua mutilação e a entrega de Angola ao colonialismo Soviético. A deliberação arbitrária de crime tomada por tropas aos quais nenhum cidadão português lhes conferiu poder, nem autoridade, sobre questões do Estado políticas-civis respeitante às províncias de Portugal no Continente ou no Ultramar. O povo de Angola era alheio a esse desvairo, não foi consultado, os seus direitos indiscutíveis não foram considerados, as leis não foram executadas nem levadas em consideração, não foi ouvido...


A TROPA DE ABRIL – UNIÃO SOVIÉTICA – MPLA


Por estar enfeudado à União Soviética, o MPLA partia com certas vantagens. Devido à sua política em relação à África, a União Soviética não hesitaria em fornecer armamento, e, se necessário, instrutores e mercenários, para que o movimento de Neto pudesse rapidamente guindar-se a uma posição de supremacia sobre a FNLA e a UNITA. E foi o que realmente aconteceu. Os primeiros aviões, vindos do Uganda, aterraram no Luso em Março de 1975, e desembarcaram armamento destinado ao MPLA, perante a passividade do exército português, a quem cabia, na altura, a responsabilidade da manutenção da ordem...


A "DESCOLONIZAÇÃO EXEMPLAR" ( I )


Luanda Fevereiro de 1975:
Aumentavam os roubos, os assaltos, os saques, a selvajaria. Cujos autores nem sempre eram marginais, mas pessoas que até ao 25 de Abril se comportavam como cidadãos decentes e zelosos no cumprimento do dever e, no respeito pelas relações entre as etnias. Seguiu-se uma campanha desenfreada para explorar o obscurantismo de brancos e negros.

Dizia-se que a FNLA assava crianças, arrancava corações, bebia o sangue dos inimigos, que na delegação da Avenida do Brasil e no quartel do Cazenga tinham sido descobertas salas de tortura, onde se escondiam dentro de frigoríficos frascos com sangue e corações humanos, que havia corpos de pessoas queimadas e mutiladas. A médica encarregada do laboratório da Faculdade de Medicina desmentiu esse tipo de propaganda...


A "DESCOLONIZAÇÃO EXEMPLAR" ( II )

Angola de território "cosmopolita português" —, foi transformada num qualquer país africano, passando pelo assassinato de mais de 2 milhões de africanos, (europeus e euro-africanos há mistura), e a destruição das vidas construídas em Angola de centenas de milhares de portugueses europeus. A guerra civil, foi particularmente feroz no interior, empurrando para a capital vários milhões de pessoas. A população de Angola era até 1974 de 5.673 milhões de habitantes, — passou para 15 milhões. Em 1975, as infra-estruturas de águas e saneamento, estavam calculadas para 600.000 habitantes. A cidade abriga hoje 4 milhões e 100.000 habitantes, (números fornecidos pela ONU e pela ACNUR, Handbook on Voluntary Repatration).


DESCOLONIZAÇÃO, OU CRIME?

Mário Soares: «Descolonização foi óptima». O ex-Presidente da República Mário Soares defendeu hoje que «foi óptima» a forma como os responsáveis políticos do pós-25 de Abril conduziram o processo que, na década de 1970, culminou na independência das ex-colónias portuguesas. «A descolonização foi óptima, foi feita num tempo recorde que admirou muitos países que fizeram descolonizações, como os franceses», disse Mário Soares, no encerramento das Jornadas de Ciência Política promovidas pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas...



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